Doenças erradicadas estão voltando à circulação. Saiba como evitar esse mal
Nos últimos anos a redução da cobertura de pessoas protegidas pelas vacinas vêm preocupando os órgãos de saúde. No ano passado por exemplo, todas as vacinas ofertadas, inclusive as gratuitas, ficaram abaixo da meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (95% da população).
Apesar da vacina ser comprovadamente a forma de prevenção mais eficaz de doenças graves, existe uma parte da população que é resistente à proteção, principalmente aqueles que viveram boa parte da vida imunizados e por isso não tiveram contato com as doenças, não reconhecendo o risco que elas proporcionam.
Com as baixas taxas de vacinação, o risco de doenças contagiosas graves e consideradas erradicadas podem voltar à circular. O sarampo, por exemplo já tem mais de 500 casos registados e a poliomielite também assombra o Brasil novamente.
As doenças podem causar a morte ou deixar sequelas profundas como a paralisia infantil, a surdez, a cegueira, problemas neurológicos, como o caso de um bebê de sete meses que teve como causa o sarampo.
Os alertas revelam que doenças antes controladas e até mesmo extintas graças à vacinação estão de volta e podem gerar grandes estragos na saúde pública.
É urgente a vacinação daqueles que não foram imunizados, porque é a imunização que interrompe um ciclo de transmissão em todo um meio.
A proteção oferecida pelas vacinas além de imunizar o indivíduo, imuniza o ambiente quando a taxa de imunização de uma população é tão alta, que mesmo que um indivíduo não se vacine, ele estará protegido vivendo naquele meio em que a maioria é vacinada.
Este fenómeno não se restringe ao Brasil. Em junho, países do Mercosul fizeram um acordo para evitar a reintrodução de doenças já eliminadas na região das Américas, incluindo o sarampo, a poliomielite e a rubéola.
Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile se comprometeram a reforçar ações de saúde nas fronteiras e a fornecer assistência aos migrantes numa tentativa de manter baixa a transmissão de casos.
Procure o posto de saúde ou clínica mais próximo de você e vacine-se.
No Unidade de Imunizações do Laboratório Reunidos, você encontra as principais vacinas do calendário. Clique aqui e confira.
Para mais informações você pode falar conosco sem compromisso via WhatsApp clicando aqui.