Ferritina
Teste útil para detectar e monitorizar a deficiência de ferro, diferenciar entre anemia por deficiência de ferro e anemia de doença crônica e determinar resposta ao tratamento da deficiência de ferro.
É teste de escolha para rastreamento da hemocromatose. Adequado para monitorizar pacientes com sobrecarga crônica de ferro ou em terapia com deferoxamina.
A dosagem da ferritina reflete o nível de estoque celular de ferro. A ferritina é um reagente de fase aguda, elevando-se em processos inflamatórios; não constitui marcador útil para ferropenia em pacientes com doenças inflamatórias crônicas.
Normalmente o efeito da inflamação é aumentar a ferritina em 3 vezes seu valor normal; como regra, sugere-se dividir o valor de ferritina obtido por 3; valores menores do que o normal após esse cálculo sugerem concomitância de deficiência de ferro.
Quando a deficiência de ferro ocorre na presença de hepatopatias, infecções ou neoplasias malignas, a ferritina pode não estar diminuída; a única maneira de detectar a deficiência de ferro então, é por meio do exame de medula óssea.
Valores podem estar elevados na sobrecarga de ferro, nos processos inflamatórios, neoplasias e doenças hepáticas. Valores podem estar reduzidos na depleção dos estoques residuais de ferro.