HIV, Anti (Western Blot)

  A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, AIDS (do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome) é causada por dois tipos de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), o HIV-1 e o HIV-2. 

  O HIV-1 é mais prevalente no ocidente, sendo a principal causa de infecção por HIV no Brasil. 

  O HIV-2 tem alta incidência em algumas regiões da África, o vínculo epidemiológico com o continente africano e/ou parceiros sexuais provenientes daquela região é mandatório para que tenhamos a suspeita da infecção por esse tipo de HIV. 

  O diagnóstico da infecção por HIV é normatizado pelo Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV do Ministério da Saúde (4ª edição -2018), de acordo com a Portaria n° 29, de 17 de dezembro de 2013. 

  Este teste não pode ser utilizado, de forma isolada, para o diagnóstico da infecção pelo HIV. Fluxogramas de testes em série são utilizados para aumentar o valor preditivo positivo e devem ser iniciados pelos testes de triagem, mais sensíveis, e complementados por testes confirmatórios, mais específicos, (Western-Blot - WB, Imunoblot - IB, imunoblot rápido - IBR ou testes moleculares) apenas se os primeiros forem reagentes. 

  Pacientes na fase avançada da doença podem não apresentar reatividade no Imunoblot (na imunossupressão avançada a produção de anticorpos pode ser insuficiente para ser detectada pelo teste). 

  Os testes Western-Blot e Imunoblot detectam anticorpos da classe IgG e, por isso, não são adequados para confirmação de infecção recente. 

  São menos sensíveis que os imunoensaios de 3ª e 4ª gerações, podendo produzir resultados falso-não reagentes. 

  Para diagnóstico da infecção por HIV em controladores de elite, indivíduos que tem a triagem reagente, mas baixa viremia, em testes moleculares. 

  Testes complementares convencionais (WB, IB ou IBR) são necessários. 

 

Resultados