Parvovírus B19, Anticorpos IgG

  O parvovírus humano B19 pertence ao gênero Erythroparvovirus da família Parvoviridae é um vírus que se replica preferencialmente em células progenitoras vermelhas. É transmitido por gotículas, contato com a pele, através de sangue ou hemoderivados ou via placentária. As apresentações clínicas associadas à infecção pelo parvovírus B19 variam desde benignas e autolimitadas a potencialmente fatais. A infecção em crianças apresenta-se principalmente, como eritema infeccioso (5ª doença exantemática), os sintomas articulares são as manifestações mais comuns em adultos (particularmente mulheres), entretanto ambos podem ser vistos em crianças e adultos. O parvovírus B19 pode causar crise aplástica transitória em indivíduos com anormalidades hematológicas, como na doença falciforme. A infecção em gestantes pode causar dano fetal grave. O método diagnostico preferencial em imunocompetentes é a detecção de IgM e/ou a soroconversão de IgG específico ou aumento de 4 vezes no IgG em amostras pareadas (intervalo entre 4 a 6 semanas). IgM pode ser detectada entre 7 e 10 dias após o início dos sintomas e permanece detectável cerca de 2 a 3 meses após a infecção, em alguns pacientes pode persistir até 6 meses. IgG pode ser detectado à partir de 2 semanas após a infecção e persiste ao longo da vida. Falso-positivo de IgM pode ocorrer na presença de fator reumatoide, pacientes com infecção por Epstein baar e na presença de doenças autoimunes. Pacientes imunossuprimidos ou com crise aplástica podem não produzir anticorpos sendo nesses casos, a pesquisa de DNA por PCR o método diagnóstico mais indicado.

 

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