Rubéola, Anticorpos IgM
Doença viral de comportamento benigno, exceto em grávidas quando infecção aguda pode levar à Síndrome da Rubéola Congênita.
Na infecção primária IgM torna-se positivo a partir de 1 a 3 dias após o início da doença, sendo detectável de 2 a 12 meses.
Reações falso-positivas para IgM podem ocorrer em pacientes com mononucleose infecciosa, infecções por parvovírus e coxsakievírus B. A IgG torna-se positiva a partir de 3 a 4 dias após o início dos sintomas, permanecendo reagente indefinidamente.
IgG de baixa avidez está presente por até 3 meses, sendo que a partir de então pode ser detectado IgG de alta avidez.
Histórico de sorologia positiva anterior à infecção, seguido de IgG positivo com elevação de 4 vezes ou mais no título da segunda amostra, sugere reinfecção.
Neste caso, IgM pode estar presente, assim como gG de alta avidez.
Nos casos de Rubéola congênita, cerca de 20% dos infectados têm IgM negativo no primeiro mês de vida, IgG materna pode estar presente por mais de 6 meses.
Já a IgG avidez não tem utilidade pois pode se permanecer com baixa avidez por até 3 anos na Rubéola congênita.
Pacientes vacinados apresentam IgG positivo e IgM negativo após 3 meses. IgG de alta avidez presente.
O índice de soroconversão após a vacina é de 95%.